Por Pr. Igor Baumann
A Bíblia ou Escrituras Sagradas apresentam a revelação de Deus. Nestes livros, Deus se mostra como quer ser conhecido. A Bíblia nos transmite as palavras que Deus quis que chegassem a nós e o padrão de pensamento e prática que devem acompanhar a vida dos seguidores de Jesus Cristo.
A Bíblia é a fonte de toda nossa teologia e orientação espiritual; nos mostra quem é Deus e suas maneiras de agir; mostra a mais sublime concepção de Deus, um Deus Trindade, tal como ele quis ser revelado; revela-o como sendo pessoal, voltado para relacionamentos, dando a si mesmo através de sua palavra encarnada: Jesus (Jo 1.1,2,14).
A Bíblia é a palavra de Deus e nos impede de pensar e viver de um jeito qualquer. Ela é um livro no qual nos relacionamos com Deus diariamente. Por conseguinte, através da leitura, reflexão, entendimento e obediência à palavra sagrada nos relacionamos com o Senhor e nos ajustamos aos seus padrões.
O conteúdo da Bíblia não é uma tentativa de definir Deus, tampouco a vida espiritual, mas é um testemunho registrado da revelação de Deus por meio de seus servos, profetas e apóstolos através do sopro do Espírito neles.
“Escreveram segundo a intenção total do coração, segundo a consciência que os movia no exercício normal de sua tarefa, com seus estilos literários e seus vocabulários individuais. As personalidades dos profetas não foram violentadas por uma intrusão sobrenatural. A Bíblia que eles produziram é a Palavra de Deus, mas também é a palavra do homem. Deus usou personalidades humanas para comunicar proposições” (Norman Geisler e William Nix, Introdução Bíblica, Ed. Vida).
A Bíblia torna precisa nossa tentativa de conhecer a Deus e sua vontade. Não permite que reduzamos Deus conforme nossas possibilidades intelectuais ou extáticas. As Escrituras nos impelem a conhecermos as possibilidades de Deus, além das nossas próprias.
No entanto, ler a Bíblia requer-se singela vigilância. Vigilância contínua e cuidadosa contra a preguiça e o excesso; vigilância contra as leituras banalizadoras; contra a leitura por pretexto (aquela que interpreta a Palavra de acordo com o desejo do leitor).
A leitura saudável possibilita que o texto coloque em nossa mente o sentido que o Espírito Santo tencionou. Vigilância contra a leitura acadêmica sem qualquer aplicação ou relevância na vida espiritual das pessoas. Vigilância para não tornar a leitura das Escrituras um objeto que despersonaliza seu propósito de relacionamento com Deus, tornando-a um amuleto. Vigilância para ler a Bíblia com diligência mental e devoção espiritual a fim de relacionar-se com a Trindade (Deus como é).
Por isso, percebe-se na atualidade que um dos aspectos mais negligenciados quando se fala sobre as Escrituras é sua leitura, entendimento e aplicação. Precisamos ler e compreender. Compreender e viver o que elas revelam. Devemos colocar a leitura bíblica à vida e vida à leitura . Ler a Bíblia, deve nos levar a vivê-la, permitindo que ela dite as regras, participe das nossas emoções, forme nosso caráter e nos dê o privilégio de conhecer o Senhor. As palavras da Bíblia têm poder de produzir transformação interior e intimidade com o Pai.
O objetivo de Deus em registrar sua revelação sempre foi o de  que suas palavras entrem em nós. Quando você abrir a Bíblia, almeje ser moldado por ela. Quando você ler a Bíblia, permita ser orientado pelo desejo de conhecer a Deus e incluí-lo em sua vida. Aplique sua mente com disciplina, para dissecar as verdades espirituais reveladas; e aplique seu coração em devoção ao estudar as Escrituras, pronto para obedecer e servir a Deus.

Via: PIB

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